O símbolo dos trabalhadores do sexo é o guarda-chuva vermelho, utilizado em especial neste dia, onde se registam tertúlias, exibições de documentários, ações de protesto e campanhas pelos direitos humanos e civis.
A data surgiu nos Estados Unidos da América em 2003, como um tributo aos trabalhadores do sexo falecidos em Seattle. Na altura, um homem chamado Gary Leon Ridgway matou 48 mulheres, na sua maioria trabalhadoras do sexo, por considerar que ninguém se ia preocupar com elas e que nunca seria apanhado. Ridgway acabaria por ser condenado à prisão perpétua.
O objetivo do dia é chamar a atenção para a violência cometida sobre os trabalhadores da indústria do sexo de todo o mundo e para a descriminação e o estigma da sociedade sobre estes trabalhadores.
A violência contra os trabalhadores do sexo é perpetuada de variadas formas, sendo praticada por clientes, por pessoas que fingem ser clientes, pelas autoridades, pelos parceiros, e pela comunidade em geral. Em Portugal, 90% dos trabalhadores do sexo de rua já foi vítima de violência.
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